Elise Sutton: Female Domination #3
“A man could have a million dollars in his bank account, but if he did not know the Money was there, he would never spend it. He would live his life thinking he was poor when in fact he was rich the entire time. Then if one day out of the blue, someone contacted him and said, “Hey, you have a million dollars in your bank account”, a light would come on and he would get excited and he would go and use that money. Did that money come out of left field and invade his bank account? No, it was there all the time but he needed a revelation that it was there.
That is what happens concerning Female Domination. A man’s submissive nature is there all the time, birthed into him and cultivated by childhood and adolescent experiences but it is lying dormant. Then out of the blue, he comes across literature about Female Domination or a scene in a movie that portrays Female Domination, and that submissive nature comes alive. Now it will dominate his thought but not from without but from within. It is perfectly natural for a man to desire to submit to the female gender. Once he has that revelation, that revelation frees his submissive nature and brings it to the forefront of his thoughts and desires. It happens to men over and over again. Most of the time it happens when a male comes into puberty or is a teenager or when he becomes a young adult. But it also happens later in life in some males because they have not yet experienced that trigger until later in life.”
Apesar de gostar muito de cinema o meu “trigger” deu-se com Madonna e o videoclip “Express Yourself”. A postura dominante de Madonna nesse videoclip teve em mim o efeito de que a Elise Sutton refere. Eu não me cansava de ver aquele videoclip. Mas ao mesmo tempo que este imaginário me atraia, também me causava apreensão. Seria normal desejar uma mulher dominadora? Foram muitos anos dividido por dentro, pois assumir, para mim próprio, esta faceta não foi fácil. Mas a confissão a algumas pessoas muito próximas teve o efeito de uma libertação. Foi um detonador, ajudando-me a perceber que o meu caminho era mesmo por aí. Falta agora o próximo passo: a tal relação propriamente dita.
O videoclip foi realizado por David Fincher e o monóculo que Madonna tem é uma homenagem ao realizador Fritz Lang, conhecido por usá-lo. Aliás, o videoclip termina com a sentença final de Metropolis, o filme mais famoso desse realizador. Curiosamente Lang viria mais tarde a ser - e ainda é - o meu realizador preferido.
E no vosso caso, também algum filme/música/livro serviu de ignição?
Elise Sutton: Female Domination #2
Etiquetas: Elise Sutton, FemDom, Fritz Lang, Madonna
12 Comments:
Por vezes olhar o espelho e ver apenas o reflexo... é como fechar os olhos e não querer ver a imagem refletida.
Conseguir ouvir a voz da razão é o principio do caminho a seguir. Os filmes a música são apenas reflexos daquilo que somos.
Bom post
Miauu*
Eu sempre me vi ao espelho de olhos abertos.
Não tive filmes ou livros especificos, mas toda a arte e literatura, nas suas formas bem conseguidas, despertam-nos para sensações que levam a outras e fantasias que evoluem para outras.
Nem nós próprios nos apercebemos como determinada ideia surge, mas sem dúvida que ela é fruto de estímulos externos combinados com a nossa imaginação.
Um beijo
Cat,
concordo contigo, é a ideia da arte imitar a vida e vice-versa.
Quanto aos olhos abertos, penso que todos queremos isso, mas num assunto tabu como o BDSM, o caminho nem sempre é linear.
Kiss
Ursinhos,
a Internet comigo surgiu em último lugar. Primeiro foram as imagens de videoclips e filmes, mais tarde vieram os livros.
Kiss
Ana,
apesar de ter falado na Madonna, também tive outras influências. A Catwoman do filme do Tim Burton é inesquecível. E já leste a BD Watchmen? Também teve um impacto enorme em mim.
Kiss
No meu caso foi mesmo a velha brincadeira de criança dos policias e ladroes... adorava ser apanhado! :D
Mas sim, mais tarde vendo um filme que ja nao me lembro qual, despertou de novo este sentimento, por sorte tinha acabado de ter net em casa e dai p frente foi um apice ate me descobrir de facto!;)
Abraço
:)
Eu também me lembro de participar nessas brincadeiras... lol
Mas no meu caso era mais índios e cowboys ;)
Abraço
A curiosidade e a imaginação catapultam-nos para onde queremos ir. A arte faz com que não nos sintamos sós... :)
Bj
http://harlot.lchost.co.uk/Royo/Prohibited1/rod_royo_prohibited-book_tangent.jpg
Em mim já vive faz 10 anos, comprei as minhas primeiras algemas com 17 anos, depois foram as vendas mas eu é que dominava sempre... Faz 1 ano que descobri que na outra perspectiva ou do outro lado também tenho prazer....
Sara,
Comigo houve um videoclip que desencadeou uma nova perspectiva que se foi cimentando. Claro que nenhum filme, livro, música… é definitivo. São, de certa forma, uma reflexão sobre nós próprios, com as nossas qualidades e defeitos.
Mas a arte é, simplesmente, um elemento de algo mais vasto que é cada ser humano. A arte não tem o poder de transformar alguém, naquilo que essa pessoa não é. O nosso caminho é o resultado de todas as influências que tivemos (e não estou só a falar de arte).
btw... eu já me senti muito só com alguma arte :)
Kiss
é curioso o teu relato. Mas ao fim de dez anos, o outro lado pode realmente tornar-se muito tentador lol
Mas a tua decisão de esperimentar a submissão, sem medo, mostra que no fundo, o que conta é estarmos bem connosco e não o rótulo que nos dão.
Mas foi uma volta e tanto!
Kiss
Aprendi muito
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