sexta-feira, setembro 15, 2006

A Caixa III

Volto a procurar, mas a Senhora pisa-me os pés levemente, para depois dar-me pontapés nas minhas nádegas e coxas. Enquanto faz isso diz-me:

- Tens a certeza que não queres o que ficou na caixa?

Era muito mais fácil, mas para manter o rumo volto a sentir o paddle em cima do meu corpo. Este era sem dúvida um dos seus objectos preferidos e isso notava-se na entrega com que batia. A certa altura para. A sala fica em silêncio e só algum tempo depois é interrompido com o som da chibata a cair nas minhas nádegas. Foi dada sem nenhuma piedade e o meu corpo estremeceu todo. Eu grito novamente, mas desta vez não se percebe nada, só se ouve um grunhido.

Satisfeita com a minha agitação, afasta-se de mim, e toca no objecto. Com esse toque ele sai da carpete e faz um pequeno barulho. Parece ser uma peça metálica. Perante a revelação do local onde está a peça eu começo novamente a arrojar o meu corpo. Enquanto o faço, a minha Senhora provoca-me:

- Tenho de aumentar a tua carga de exercícios diários, estás muito lento. Vou ajudar-te um pouco.

E senta-se em cima de mim. Com uma voz sarcástica comenta:

- Tens sorte de eu não ser muito pesada!

Agora que tem acesso ao meu corpo completamente, decide dar-me um bocado de gozo. Começa por acariciar-me o pescoço, como eu gosto. Continua para a região lombar e acaba por passar para as nádegas, tomates e o pénis. Chegando ai começa, muito lentamente, a masturbar-me. Eu sei que quando ela me permite gozar, isso implica sempre uma pequena punição. O prazer físico mistura-se com a punição que o meu cérebro já está imaginar. É simplesmente delicioso.

Para de me masturbar e acariciar, apertando-me de repente, e com força, os mamilos. Assim que os tem seguros começa a esticá-los. Eu torço-me todo e começo a arfar sem parar. Agora torce ligeiramente a carne que puxou para si. Ela diz-me:

- Gostas disto não é?

Eu gosto, claro, mas sei que ela também adora torturar os meus mamilos.

A minha Senhora, ainda na mesma posição, começa a massajar os meus mamilos e volta-me a perguntar:

- Tens mesmo a certeza de que esse é o objecto ideal?

Eu sinto agora uma nova dúvida a assolar o meu espírito. Eu já sei que se escolher a caixa o jogo acaba logo, mas em breve também não haverá muito mais, pois eu estou quase a atingir o objecto metálico. Ou será que há? Na dúvida continuo a arrastar-me.

Ela ri-se novamente. Qual será a surpresa que ela tem guardada para o fim?

Quando a minha testa toca no soalho, eu sei que estou quase a apanhar o objecto. Por isso a Senhora começa com beliscões nos ombros para me atrapalhar.

Apesar disso, continuo a avançar. Ela coloca a mão sobre a minha cabeça e tento desviar-me, mas percebo que está a tirar algo de dentro do corpete. Havia ainda outro objecto. Ela esfrega-me a cara com um pano onde, aparentemente, estava guardado o objecto. Era de veludo. E eu conhecia aquele pano. Era onde a minha Senhora guardava a sua faca de estimação. Assim, entre beliscões e o gume da faca a deslizar pelo meu corpo, eu continuo a tactear o soalho. Nisto, a minha Senhora afasta com o pé o objecto, e diz-me:

- Tens de lhe tocar com a língua.

Ela adorava-me fazer isso. Obrigar-me a lamber o chão que ela pisa.

Divertida com a minha figura, começa novamente a brincar com a faca. Tenta evitar que eu progrida no soalho. Provoca-me:

- Olha que isto pode doer, talvez seja melhor ir para o sofá descansar e ver a caixa.

Mas a minha língua continuava a fazer o seu caminho. Eu sabia que o prazer supremo desta sessão culminava na utilização deste objecto metálico e não queria perder isto por nada. Ela pega no objecto e coloca-o em cima da bota. Eu continuo e, pouco tempo depois, a minha língua já toca na bota dela. Finalmente toco com a língua no objecto e coloco-o dentro da boca, afinal eram dois objectos: duas molas para mamilos.

Para brincar com as molas era necessário retirar algumas das cordas. A minha Senhora mantém os meus tornozelos atados, e utiliza a outra corda para atar os meus braços atrás das costas. Para me provocar diz-me:

- Já sabes que eu adoro aumentar a dor infligida ao longo da noite.

Tira-me a mordaça e manda-me puxar a língua para fora. Rapidamente coloca-me uma das molas na minha língua e na brincadeira põe a outra no meu nariz.

Ficas mesmo bonito com estas molas! – Exclama a minha Senhora.

Eu quero estar sempre bonito para ti. – Digo eu.

Ela ri-se.