Desejos Vãos
Eu queria ser o Mar de altivo porte
Que ri e canta, a vastidão imensa!
Eu queria ser a Pedra que não pensa,
A pedra do caminho, rude e forte!
Eu queria ser o Sol, a luz intensa,
O bem do que é humilde e não tem sorte!
Eu queria ser a árvore tosca e densa
Que ri do mundo vão e até da morte!
Mas o Mar também chora de tristeza...
As árvores também, como quem reza,
Abrem, aos Céus, os braços, como um crente!
E o Sol altivo e forte, ao fim de um dia,
Tem lágrimas de sangue na agonia!
E as Pedras... essas... pisa-as toda a gente!...
Florbela Espanca como switch!
Etiquetas: Florbela Espanca, Poesia
8 Comments:
É na dualidade que vivemos...
Um beijo
Vivemos naquilo que realizamos ;)
Kiss
Tás a precisar é de um sobreiro enfiado plo cu!
Aqui está um comentário de merda... o primeiro por sinal...
Klatuu... ao escrever isto não acrescenta nada a este blogue. Não perca tempo a escrever disparates...
Gostámos do blog. Parabéns.
Ana e Jorge
Um poema bem escolhido!;))
Abraço
Ana e Jorge,
Thanks
Também já fiz uma visitinha ao vosso e é impossível não gostar dele ;)
Beijos e abraços
Boundslave,
a poesia vai continuar por aqui ;)
Abraço
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