sexta-feira, setembro 15, 2006

A Caixa II

Entretanto as minhas nádegas estão cada vez mais bonitas. Naquele momento, a cera nas minhas nádegas, faz lembrar a cobertura de açúcar que envolve os donuts.

Surpreendentemente, levo uma chibatada bastante forte. Estaria a minha fantasia a ser realizada? Não, foi apenas uma única chibatada, um mero impulso e desejo repentino. Serviu para indicar que a prioridade dela ia mudar. Puxa-me os braços para trás de modo que estes fiquem paralelos às pernas que já estão atadas. Enquanto ata os meus braços às minhas pernas diz-me:

- Quero que durante esta semana venhas todos os dias a minha casa para executar um trabalho doméstico à minha escolha.

Enquanto me diz isso, vai buscar uma das velas e começa a derramar mais cera, agora nas minhas costas. Eu respondo afirmativamente, irei fazer o trabalho que a minha Senhora me mandar.

Ela sorri e diz-me que amanhã terei de limpar o poliban. Por agora, pega na venda que estava no chão e venda-me os olhos. Explica-me que para realizar o desafio que tenho pela frente, preciso ter os olhos vendados. Tenho de me cingir aos outros sentidos.

Agora, com os braços e pés atados, estou praticamente imóvel.Com algumas palmadas pratica um pouco de CBT. Com essas pequenas pancadas tentava tirar parte da cera que tinha caído. A intensidade destas palmadas vai aumentando e atinge também as minhas coxas e as solas dos pés, eu começo a agitar-me mais. Novamente, a Senhora dá-me com a chibata, desta vez com mais força. Diz-me para ficar quieto e vai buscar mais um objecto.

Ao aproximar-se de mim, faz deslizá-lo através das minhas costas, barriga e nádegas. E, nestas, aproveita para me bater várias vezes. Depois de se divertir com o paddle, pousa-o na carpete. Para me inquietar decide colocar as suas botas perto da minha cara. Imediatamente eu começo a sentir o cheiro das suas botas. Orientado pelo meu olfacto, tento chegar às botas para as lamber e beijar. Mas o paddle volta a indicar-me que não é isso que ela quer. Ela exclama:

- Só cheirar, nada mais.

Como eu aceito a ordem dela, a minha Dona dá-me uma massagem, nas minhas costas. Enquanto isso pergunta-me novamente:

- Fazes ideia do que estará naquela caixa?

Eu respondo-lhe: se são dois objectos, não podem ser muito grandes.

Para brincar com a minha curiosidade ela pergunta-me:

- Queres saber como podes abrir a caixa?

Eu digo logo que sim. Ela abre a caixa e retira um dos objectos, sem eu o poder ver, atirando-o logo para o chão. Este tem uma carpete e ouve-se apenas um barulho indistinto, que não permite identificá-lo.

O barulho parece-me indicar que ele está à minha esquerda, mas, tendo em conta que a carpete ainda é grande, tenho muito para explorar. Como estou quase imobilizado, isso vai implicar que me terei de arrastar, não podendo andar muito de cada vez. Para encontrar o objecto tenho apenas o meu rosto e a boca.

Ao esfregar a cara na carpete ela começa a rir-se e dá-me umas chibatadas com força, ao mesmo tempo que me diz: ânimo!

Continuo a procurar mas não encontro nada e ela, já sabendo que isso ia acontecer, diz-me:

- Não podes ter os dois objectos. Vais ter de escolher um deles. Se quiseres o que está ainda na caixa, eu tiro-te a venda, desamarro-te e só tens de ir lá. Para obteres o outro tens de continuar à procura. Mas atenção, se escolheres o que está na caixa a sessão acaba imediatamente. Qual é que escolhes?

Para me ajudar a decidir aperta-me os tomates, dando-me a entender que não quer acabar já com a brincadeira. Claro que eu também não quero, mas conhecendo-a, sei que o objecto mais estimulante para mim está na caixa.

Tenho por isso de decidir se quero ter uma boa sessão hoje, ou algo mais para os próximos dias ou meses. Eu decido continuar à procura, pois esta ainda mal começou. Ao começar de novo a arrastar-me, o riso trocista dela indica-me que estava certo. Mas cortar esta sessão, quando a minha Senhora está com muita vontade de brincar? Nem pensar!

Ela senta-se no sofá e coloca as suas botas nas minhas costas. Enquanto desliza o salto destas nelas diverte-se com o paddle nas minhas nádegas. Ela aplicava o paddle cada vez com mais intensidade e a cera começava a sair das nádegas. E, pela primeira vez, nesta noite, eu grito mesmo de dor intensa. Era o que a Senhora queria para ir buscar uma mordaça e colocá-la na minha boca.

Ela apreciava restringir a liberdade do submisso aos poucos, para se poder deliciar com cada uma dessas maldades. E eu obtinha sessões inesquecíveis, onde cada parte do meu corpo e do meu ser eram tocados. Já estava a sonhar e a esquecer-me da minha missão. Nada que uma pequena palmadinha nos tomates não resolva…

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