Home, sweet home

O imaginário BDSM é limitado apenas pela nossa imaginação e tabus. Cada um escolhe o seu caminho nesse universo. Começamos por ter algumas fantasias mas é na interacção que essas se esvaem ou podem florescer. Podemos mesmo ser adeptos de apenas um fetiche. Ou podemos querer experimentar um mundo de emoções.

Pessoalmente adoro o ar majestoso que uma Dona adquire. A satisfação que sente ao deter tamanho poder sobre o seu submisso. Os olhos serenos e os gestos precisos com que inicia mais uma ordem que ele terá de cumprir integralmente. Os acessórios que iluminam os meus sonhos e os meus desejos, são imprescindíveis, pois estes simbolizam o domínio que entregamos à nossa Dona. Quando se fala em acessórios pensamos em chibatas, cordas, chicotes e por ai fora. Mas como esta imagem ilustra pode ser apenas uma discreta bola de ténis de mesa. Quanto tempo teremos de ficar assim? Que ordem iremos cumprir depois? Um homem e uma mulher unidos na sua paixão, no prazer que têm em oferecer um ao outro aquilo que ambos buscam.

E onde estão os corpetes? As calças de cabedal? Por vezes o sublime atinge-se em pequenos pormenores. Os saltos altos que aparecem orgulhosamente nesta imagem são os companheiros ideais da nudez do submisso.

A Dona está em primeiro plano, o submisso no canto. Ele está feliz por servi-La, a Dona deliciada com a devoção do seu parceiro. A felicidade da Dona é visível na face, mas não conseguimos ver o entusiasmo do submisso. Alguém dúvida do prazer dele?

Espero no próximo mês voltar a animar este blogue como era habitual. Até lá beijos intensos ou um forte abraço a quem me continua a visitar neste cantinho muito especial para mim.