sábado, setembro 30, 2006

Sondagem #3

Cada Domme é única! E o submisso que lhe é dedicado também o é. Por isso se estabelece entre ambos uma relação tão especial. Só a Domme tem o direito de explorar o corpo e a mente dele, só a esta ele se entrega. E como deve ele dirigir-se à sua Domme? Como:

a) Dama;

b) Dona;

c) Madame;

d) Rainha;

e) Senhora.

Sondagem #2

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terça-feira, setembro 26, 2006

Algolagnia

A minha primeira entrada baseada no YouTube. Começo com um teaser de um documentário, realizado por Túlio Bambino, sobre a comunidade brasileira de BDSM. O filme estreou no passado mês de Agosto. No teaser podemos ver excertos de entrevistas a submissos, switchers e a Dommes brasileiras como: Domme Morrigan, Rosa Negra, Senhora Maga e Rainha Deméter.

Podem ainda ler uma entrevista ao realizador. Destaco este excerto da entrevista:

Cara o grande lance do SM é a transferência. A transferência de prazer do padrão erótico convencional para a dor. Eu não sou especialista nisso, li vários textos e conversei muito sobre essas coisas, mas não sou expert muito menos praticante, sequer procuro entender estas coisas. No meu doc nenhum Doutor fala, não precisa, não quero explicar nada muito além do sentimento destas pessoas, no fundo isso é o que interessa: as pessoas. Fiz um doc ano passado sobre Professores estrangeiros que moram no Rio de Janeiro por amor, não precisei de ninguém explicando o que é esse amor. O amor por si basta. Voltando ao ALGOLAGNIA o intuito foi trazer isto à tona, mostrar que tem gente aí praticando e vivendo fantasias sexuais extremas e diferenciadas. Gente de classe média, culta ou não. Todo mundo pode gozar e viver suas fantasias sejam quais forem elas. Existe um imaginário de que gente feia, velha e pobre não trepa, não tem fantasias. A gente esquece de que nasceu de uma trepada, e não pensa em nossos pais transando. Junta isso aos reguladores da normalidade pública e temos território fértil para a hipocrisia: “Fulano faz isso é bacana, fulana faz a mesma coisa é uma vadia”. “Isso é legal, mas aquilo ali é demais”. Um monte de dedo duro, fofocando pelos cantos, se metendo na vida uns dos outros. Isso é um inferno. Dane-se o que o outro faz dentro de um quarto, no mundo de hoje regular o próprio metro quadrado é uma dificuldade, por isso a gente acaba sempre olhando para o do vizinho. O que é erva daninha pra você pode ser salada pra mim. Se eu comer lesma e estiver feliz, quem pode se meter?

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quarta-feira, setembro 20, 2006

CineKink NYC

New York City tem um festival de cinema “alternativo” desde 2003. Com tanto festival de cinema em Portugal, bem que podia haver um deste género por cá. Podem ler o blogue associado ao festival e conhecer por antecipação os filmes Kinky que vão incendiar os ecrãs de cinema.

O próximo festival decorre entre 17 e 22 de Outubro. A lista dos filmes premiados em 2005 pode ser consultada aqui. Os criadores deste festival definem-no assim:

“Featuring a specially-selected program of films and videos that explore and celebrate a wide diversity of alternative sexuality, topics touched upon by CineKink include S/M, leather and fetish, swinging, non-monogamy and polyamory, and gender bending. With offerings drawn from both Hollywood and beyond, works presented at CineKink NYC range from documentary to drama, camp comedy to hot porn and everything in between.

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sexta-feira, setembro 15, 2006

A Caixa

A campainha finalmente despertou, a minha Senhora estava prestes a entrar. Ainda não a tinha visto, mas os sons dos passos dela, deixavam adivinhar umas botas de salto alto e fino. Ao abrir a porta, reparo num casaco comprido de cabedal. Com o cinto apertado ninguém adivinhava o que ela trazia vestido. O modo como ela entrava na minha casa deixava-me fascinado. A Senhora versava a arte de tornar seu, aquilo que tocava. Aparentemente, sentia-se sempre bem em qualquer lugar e circunstâncias. Só quando ela já estava dentro da minha casa, reparei na mochila que trazia às costas. Com um olhar indica-me o meu primeiro trabalho. A nossa relação ainda era fresquinha mas já tínhamos os nossos códigos. Rapidamente retiro a mochila e depois o casaco comprido. Ela continuava imperial, mas agora com o corpete, as calças de cabedal e as botas de cano alto, nada parece conseguir deter esta mulher. Era sempre assim, ela escolhia o ritmo e as paisagens que iríamos percorrer.

Enquanto Ela repousava e me observava, eu abria a mala e espalhava, na entrada da sala, os vários objectos que ela continha: cordas, paddle, velas, uma venda, um pano, uma chibata e uma caixa por abrir. Entreguei imediatamente a chibata à minha Dona. Mas obviamente o meu pensamento estava naquela caixa. Ela sabia que a curiosidade desperta os meus maiores desejos de submissão.

Talvez por isso, na sua primeira ordem verbal exigiu que eu lhe desse a caixa. Eu aproveitei para a balançar, na esperança de saber o que havia lá dentro, mas nada aconteceu. A minha Senhora, contudo, percebeu a minha curiosidade exagerada e decidiu dar-me ali o seu primeiro castigo:

- Estende as mãos, escravo. – Quando me castigava chamava-me sempre assim.

Eu estendi e rapidamente a chibata tomou conta das palmas das minhas mãos. No fim, comigo de joelhos e, com a chibata encostada ao meu rosto, disse:

- Eu hoje estou particularmente kinky, não vais precisar de fazer asneiras para receberes uma dose apreciável de “prazer”.

Na posse dessa caixa ela revela-me então uma parte do mistério:

- Nesta caixa estão dois objectos. Cada um simboliza a tua submissão por mim, mas cada um irá proporcionar-te viagens diferentes. Para o abrires terás de te sujeitar às minhas ordens.

Imediatamente, respondo-lhe:

- Como sempre, Senhora.

- Vou derramar cera numa região do teu corpo, de tal forma, que esta fique completamente coberta de cera. Não quero ouvir lamentos da tua parte, eu aprecio que os meus submissos aguentem a dor em silêncio.

E então inclina-se sobre mim e diz-me ao ouvido:

- Assim, os teus gritos serão mais raros e, por isso mesmo, mais preciosos. Hoje apetece-me brincar com as tuas nádegas.

Na noite anterior, a minha Senhora tinha tido o cuidado de me depilar completamente. Com a chibata ela indica-me que devo baixar a minha cabeça ao nível do soalho. As minhas nádegas ficam espetadas para cima. Acende duas velas e lentamente os pingos de cera começam a atingir as minhas nádegas. Começa por se divertir desenhando-me padrões circulares nelas. Eu não as via, mas a minha mente realizava o desenho que o ardor, causado pela cera quente, proporcionava.

Depois de algum tempo a minha Senhora decide pousar uma das velas e começa a acariciar as minhas costas. Finaliza com uma palmada nestas e ordena-me que vá buscar uma terceira vela.

Esta terceira vela é colocada entre as minhas nádegas. Mas com o pavio voltado para baixo, começando rapidamente a pingar no meu pénis e testículos. A dor era agora muito maior e uma nova chibatada vem marcar as minhas costas.

- Não te movas, assim não posso acabar a minha pintura. – Diz-me com o humor que a caracteriza.

Nos nossos tempos livres aproveitávamos para criar objectos que nos ajudavam nas nossas prática BDSM. Um dos nossos últimos trabalhos consistiu num apetrecho que permite segurar as velas, mas mantendo-as a pingar cera onde se quisesse. A Senhora aproveita para ir buscar as cordas.

O bondage era uma das suas actividades preferidas e isso notava-se no modo como tratava as cordas. Rapidamente os meus tornozelos ficam atados. Tira depois uma das velas do repouso e, enquanto me segreda ao ouvido, deixa cair pingos de cera nas costas das minhas mãos.

- O que querias que eu te fizesse, se fosses tu a decidir?

Eu digo-lhe que gostava que a chibata fosse muito utilizada esta noite.

Ela sorri e diz-me:

- Já sabes que eu adoro contrariar-te. - Diz isso com um sorriso particularmente malvado.

- Eu sei. - Respondo eu.

Então porque disseste? - Pergunta ela.

- Porque - respondo eu - tenho esperanças que a escolha acertada nos objectos da caixa me permita satisfazer a minha fantasia.

Ela ri-se.

Eu percebo que estou longe da verdade. O que estará na caixa?

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A Caixa II

Entretanto as minhas nádegas estão cada vez mais bonitas. Naquele momento, a cera nas minhas nádegas, faz lembrar a cobertura de açúcar que envolve os donuts.

Surpreendentemente, levo uma chibatada bastante forte. Estaria a minha fantasia a ser realizada? Não, foi apenas uma única chibatada, um mero impulso e desejo repentino. Serviu para indicar que a prioridade dela ia mudar. Puxa-me os braços para trás de modo que estes fiquem paralelos às pernas que já estão atadas. Enquanto ata os meus braços às minhas pernas diz-me:

- Quero que durante esta semana venhas todos os dias a minha casa para executar um trabalho doméstico à minha escolha.

Enquanto me diz isso, vai buscar uma das velas e começa a derramar mais cera, agora nas minhas costas. Eu respondo afirmativamente, irei fazer o trabalho que a minha Senhora me mandar.

Ela sorri e diz-me que amanhã terei de limpar o poliban. Por agora, pega na venda que estava no chão e venda-me os olhos. Explica-me que para realizar o desafio que tenho pela frente, preciso ter os olhos vendados. Tenho de me cingir aos outros sentidos.

Agora, com os braços e pés atados, estou praticamente imóvel.Com algumas palmadas pratica um pouco de CBT. Com essas pequenas pancadas tentava tirar parte da cera que tinha caído. A intensidade destas palmadas vai aumentando e atinge também as minhas coxas e as solas dos pés, eu começo a agitar-me mais. Novamente, a Senhora dá-me com a chibata, desta vez com mais força. Diz-me para ficar quieto e vai buscar mais um objecto.

Ao aproximar-se de mim, faz deslizá-lo através das minhas costas, barriga e nádegas. E, nestas, aproveita para me bater várias vezes. Depois de se divertir com o paddle, pousa-o na carpete. Para me inquietar decide colocar as suas botas perto da minha cara. Imediatamente eu começo a sentir o cheiro das suas botas. Orientado pelo meu olfacto, tento chegar às botas para as lamber e beijar. Mas o paddle volta a indicar-me que não é isso que ela quer. Ela exclama:

- Só cheirar, nada mais.

Como eu aceito a ordem dela, a minha Dona dá-me uma massagem, nas minhas costas. Enquanto isso pergunta-me novamente:

- Fazes ideia do que estará naquela caixa?

Eu respondo-lhe: se são dois objectos, não podem ser muito grandes.

Para brincar com a minha curiosidade ela pergunta-me:

- Queres saber como podes abrir a caixa?

Eu digo logo que sim. Ela abre a caixa e retira um dos objectos, sem eu o poder ver, atirando-o logo para o chão. Este tem uma carpete e ouve-se apenas um barulho indistinto, que não permite identificá-lo.

O barulho parece-me indicar que ele está à minha esquerda, mas, tendo em conta que a carpete ainda é grande, tenho muito para explorar. Como estou quase imobilizado, isso vai implicar que me terei de arrastar, não podendo andar muito de cada vez. Para encontrar o objecto tenho apenas o meu rosto e a boca.

Ao esfregar a cara na carpete ela começa a rir-se e dá-me umas chibatadas com força, ao mesmo tempo que me diz: ânimo!

Continuo a procurar mas não encontro nada e ela, já sabendo que isso ia acontecer, diz-me:

- Não podes ter os dois objectos. Vais ter de escolher um deles. Se quiseres o que está ainda na caixa, eu tiro-te a venda, desamarro-te e só tens de ir lá. Para obteres o outro tens de continuar à procura. Mas atenção, se escolheres o que está na caixa a sessão acaba imediatamente. Qual é que escolhes?

Para me ajudar a decidir aperta-me os tomates, dando-me a entender que não quer acabar já com a brincadeira. Claro que eu também não quero, mas conhecendo-a, sei que o objecto mais estimulante para mim está na caixa.

Tenho por isso de decidir se quero ter uma boa sessão hoje, ou algo mais para os próximos dias ou meses. Eu decido continuar à procura, pois esta ainda mal começou. Ao começar de novo a arrastar-me, o riso trocista dela indica-me que estava certo. Mas cortar esta sessão, quando a minha Senhora está com muita vontade de brincar? Nem pensar!

Ela senta-se no sofá e coloca as suas botas nas minhas costas. Enquanto desliza o salto destas nelas diverte-se com o paddle nas minhas nádegas. Ela aplicava o paddle cada vez com mais intensidade e a cera começava a sair das nádegas. E, pela primeira vez, nesta noite, eu grito mesmo de dor intensa. Era o que a Senhora queria para ir buscar uma mordaça e colocá-la na minha boca.

Ela apreciava restringir a liberdade do submisso aos poucos, para se poder deliciar com cada uma dessas maldades. E eu obtinha sessões inesquecíveis, onde cada parte do meu corpo e do meu ser eram tocados. Já estava a sonhar e a esquecer-me da minha missão. Nada que uma pequena palmadinha nos tomates não resolva…

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A Caixa III

Volto a procurar, mas a Senhora pisa-me os pés levemente, para depois dar-me pontapés nas minhas nádegas e coxas. Enquanto faz isso diz-me:

- Tens a certeza que não queres o que ficou na caixa?

Era muito mais fácil, mas para manter o rumo volto a sentir o paddle em cima do meu corpo. Este era sem dúvida um dos seus objectos preferidos e isso notava-se na entrega com que batia. A certa altura para. A sala fica em silêncio e só algum tempo depois é interrompido com o som da chibata a cair nas minhas nádegas. Foi dada sem nenhuma piedade e o meu corpo estremeceu todo. Eu grito novamente, mas desta vez não se percebe nada, só se ouve um grunhido.

Satisfeita com a minha agitação, afasta-se de mim, e toca no objecto. Com esse toque ele sai da carpete e faz um pequeno barulho. Parece ser uma peça metálica. Perante a revelação do local onde está a peça eu começo novamente a arrojar o meu corpo. Enquanto o faço, a minha Senhora provoca-me:

- Tenho de aumentar a tua carga de exercícios diários, estás muito lento. Vou ajudar-te um pouco.

E senta-se em cima de mim. Com uma voz sarcástica comenta:

- Tens sorte de eu não ser muito pesada!

Agora que tem acesso ao meu corpo completamente, decide dar-me um bocado de gozo. Começa por acariciar-me o pescoço, como eu gosto. Continua para a região lombar e acaba por passar para as nádegas, tomates e o pénis. Chegando ai começa, muito lentamente, a masturbar-me. Eu sei que quando ela me permite gozar, isso implica sempre uma pequena punição. O prazer físico mistura-se com a punição que o meu cérebro já está imaginar. É simplesmente delicioso.

Para de me masturbar e acariciar, apertando-me de repente, e com força, os mamilos. Assim que os tem seguros começa a esticá-los. Eu torço-me todo e começo a arfar sem parar. Agora torce ligeiramente a carne que puxou para si. Ela diz-me:

- Gostas disto não é?

Eu gosto, claro, mas sei que ela também adora torturar os meus mamilos.

A minha Senhora, ainda na mesma posição, começa a massajar os meus mamilos e volta-me a perguntar:

- Tens mesmo a certeza de que esse é o objecto ideal?

Eu sinto agora uma nova dúvida a assolar o meu espírito. Eu já sei que se escolher a caixa o jogo acaba logo, mas em breve também não haverá muito mais, pois eu estou quase a atingir o objecto metálico. Ou será que há? Na dúvida continuo a arrastar-me.

Ela ri-se novamente. Qual será a surpresa que ela tem guardada para o fim?

Quando a minha testa toca no soalho, eu sei que estou quase a apanhar o objecto. Por isso a Senhora começa com beliscões nos ombros para me atrapalhar.

Apesar disso, continuo a avançar. Ela coloca a mão sobre a minha cabeça e tento desviar-me, mas percebo que está a tirar algo de dentro do corpete. Havia ainda outro objecto. Ela esfrega-me a cara com um pano onde, aparentemente, estava guardado o objecto. Era de veludo. E eu conhecia aquele pano. Era onde a minha Senhora guardava a sua faca de estimação. Assim, entre beliscões e o gume da faca a deslizar pelo meu corpo, eu continuo a tactear o soalho. Nisto, a minha Senhora afasta com o pé o objecto, e diz-me:

- Tens de lhe tocar com a língua.

Ela adorava-me fazer isso. Obrigar-me a lamber o chão que ela pisa.

Divertida com a minha figura, começa novamente a brincar com a faca. Tenta evitar que eu progrida no soalho. Provoca-me:

- Olha que isto pode doer, talvez seja melhor ir para o sofá descansar e ver a caixa.

Mas a minha língua continuava a fazer o seu caminho. Eu sabia que o prazer supremo desta sessão culminava na utilização deste objecto metálico e não queria perder isto por nada. Ela pega no objecto e coloca-o em cima da bota. Eu continuo e, pouco tempo depois, a minha língua já toca na bota dela. Finalmente toco com a língua no objecto e coloco-o dentro da boca, afinal eram dois objectos: duas molas para mamilos.

Para brincar com as molas era necessário retirar algumas das cordas. A minha Senhora mantém os meus tornozelos atados, e utiliza a outra corda para atar os meus braços atrás das costas. Para me provocar diz-me:

- Já sabes que eu adoro aumentar a dor infligida ao longo da noite.

Tira-me a mordaça e manda-me puxar a língua para fora. Rapidamente coloca-me uma das molas na minha língua e na brincadeira põe a outra no meu nariz.

Ficas mesmo bonito com estas molas! – Exclama a minha Senhora.

Eu quero estar sempre bonito para ti. – Digo eu.

Ela ri-se.

A Caixa IV

Com um dedo no meu queixo, levanta-me a cabeça. Tira-me as molas e coloca-as nos meus mamilos. Agora é que a brincadeira vai começar!

Com a faca começa a puxar as molas e a pele começa a esticar. Volto a contorcer-me. Enquanto isso, com a mão livre, acaricia-me o pénis. Pela primeira vez nessa noite beija-me. Começa por um dos meus ombros e depois continua a beijar-me até aos mamilos. Ai com os dentes trinca a mola e eu salto mesmo, dando um grito incrível.

Dá-me dois estalos na cara e diz-me que me quer quieto. Ela quer aumentar o meu nível de submissão e necessário que eu suporte cada vez melhor a dor de sessão para sessão.

Eu abano a cabeça em concordância e ela beija-me na boca. Beijamo-nos durante bastante tempo e pela primeira vez, nessa noite, sinto o corpo dela, o seu calor. Quero mais e, mesmo com as pernas e os braços amarrados, atiro-me para cima dela. Ela para esse movimento com as mãos e ri-se novamente. Eu fico novamente quieto e silencioso.

Pouco depois sinto novamente uma dor intensa. Com a chibata, a minha Senhora, atingia as molas. Queria fazer saltá-las. Ela estava eléctrica e rapidamente a chibata percorre a maior parte do meu corpo. Como continuo vendado não sei onde vou ser atingido e isso excita-me bastante. A Senhora manda-me rebolar na carpete, enquanto o faço as molas roçam na carpete e novamente os meus mamilos sofrem mais uns apertos.

Ao ficar de barriga para cima a Senhora manda-me ficar quieto. Com as botas começa a dançar em cima do meu corpo. Os saltos finos doem imenso e a Senhora está sempre a saltar, de modo que só superficialmente, eles calcam a minha pele. Mas sempre que o fazem a dor é imensa e quase insuportável.

A Senhora decide sair de cima de mim. Dá-me novamente uma série de estalos com uma mão, enquanto com a outra atinge os meus tomates. E as molas lá continuavam. Com a chibata começa a tentar arrancar as molas, mas sem muita urgência. O meu corpo era uma fonte de diferentes sensações de dor. Quando consegue arrancar a primeira mola, beija-me, com muito carinho, o mamilo em brasa. Mas depois não resiste a dar-lhe uma trincadela.

Com a segunda mola a Senhora decide ser mais agressiva. Com pancadas fortes facilmente retira a mola. Eu gemia, abanava-me todo e ao mesmo tempo estava cada vez mais excitado. A senhora decide então tirar-me a venda. Completamente nu e de joelhos na sala, pergunto-me se será agora que irei ver o segundo objecto da caixa.

Para minha surpresa, a Senhora chega com a caixa na mão.

- Vais ficar agora a saber o que perdeste.

Eu seguro na caixa e sinto um leve nervosismo. Ao abrir vejo uma simples chave. E percebo logo. Trata-se da chave de um cinto de castidade. Uma das minhas grandes fantasias. A Senhora diz-me:

- A tua castidade terá de ficar para outra altura. Não fiques triste, tens uma semana de serviço doméstico pela frente. E no fim desta noite tens de varrer a carpete e limpar a sala. Ri-se como uma perdida.

A Senhora manda-me retirar-lhe as botas, as calças e as cuecas. Eu faço-o mas quero beijá-la, cheirá-la e senti-la, mas a chibata indica que, para já, ela só quer que eu lhe retire as roupas. Ela fica nua da cintura para baixo e nem precisa de ordenar, eu já sei que ela pretende uma sessão de sexo oral. E é, com o clítoris a servir de ponto final, que termina esta fantasia.

quinta-feira, setembro 07, 2006

Elise Sutton: Female Domination #4

“There is a spiritual dimension to Female Domination. Females have a power over males and that power is not physical. That power is expressed through the sexual but resides in the mind and originates in the spirit. This power is within and women need release it. I call this power the latent power of Eve. I believe that women were created to be in authority over men, not to lord it over them but to complete them with loving female authority. We are spiritual beings so no matter how the mind has been programmed by society or religion, the spirit strives for truth. This may explain why man yearns for Female Domination even as he lives in a so-called patriarchal world. Be it the male followers of Cybele during the Roman Empire, the men who frequented the Brothels of Flagellation in 18th Century Europe or the American businessman of today who frequents a House of Domination. Something within man longs to be in subjection to a woman.

The latent power of Eve can do wonders in the life of the female, not only in her personal relationships, but also in her social life, in her career, and in every other area of her life.”

pp. 65

Este poder latente está a emergir e cada mulher que o liberta torna-se um exemplo para as outras. A mulher decidida impressiona os seus pares: desde as mulheres famosas, passando pela sua família ou amizades, até às suas relações profissionais. Ao mesmo tempo, que a mulher assume uma postura determinada, o homem vive os prazeres da submissão. Assim, será natural que o número de mulheres com perfil dominador aumente, estimulado por estas e pelo desejo de submissão dos homens. Eu estou a torcer por isso ;)

Elise Sutton: Female Domination #3

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sexta-feira, setembro 01, 2006

BDSM Quiz

No Verão, os jornais e as revistas são inundados pelos mais variados testes sobre tudo e mais alguma coisa. E que tal um teste sobre BDSM?

Aqui fica uma sugestão para os jornais, para as minhas leitoras e para os meus leitores:

BDSM Knowledge Test

Divirtam-se!

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